16 de setembro de 2007

BUSTOS - CENTRO DA VILA EM FOCO

(imagem extraída do Google)
(se clicar sobre a imagem, é provável que apareça ampliada)


Estavam Alcides e Arsénio de olhos postos numas fotos aéreas do centro de Bustos. Sérgio chegou-se a eles, depois às coincidências coube o resto: o Licínio, João dos Barrocos e Graciano acabaram por se sentar à mesma mesa. E todos puseram as atenções nas imagens do presente e do próximo futuro mais desejável para a nossa terra. Participaram na abordagem de um assunto que não é nem pode ser exclusivo das entidades competentes, pois a população envolvida tem o direito e o dever de proclamar a sua palavra, sem com isso pretenderem passar a perna a ninguém ou armarem ao pingarelho, antes colaborar democraticamente na procura das melhores soluções. Neste sentido, os seis deram com sentimento bairrista um primeiro passo (que oxalá inicie um movimento de opinião). É isso que vem para aqui. Na verdade, estão agora a aparecer à vista evoluções diversas que prometem mexer com a reorganização urbanística daquele espaço, aliás a reclamar cada vez mais uma adequada renovação para se dinamizar. Das trocas de opiniões, ideias, visões resultaram concordâncias valiosas e por fim os seis aprovaram o texto seguinte.




Ideias para um arranjo
urbanístico do Centro de Bustos



Lembrando
Passou o tempo em que a nossa terra se distinguia por atrair povos de outras freguesias. Era o cinema, eram os bailes, os cafés, as lojas, a piscina. Tudo mudou, até a paisagem! Não se constroem mais casas agrícolas, constroem-se prédios de habitação e melhores arruamentos por onde circulam automóveis de quem vem trabalhar para Bustos ou acorda em Bustos para ir trabalhar por Aveiro, Águeda, etc. O pequeno comércio local definha, prosperam as grandes superfícies, e o antigo cinema e os bailes à moda antiga são hoje mera saudade. O movimento normal do centro entrou em gradual paralisia, poucas são as pessoas que vemos a transitar a pé e o mesmo se verifica por toda a freguesia, onde se instalou um ar de «deserto» até porque quem passa segue dentro de carros e estes «envoltórios» são agora os «fatos» mais em uso…


Perspectivas
Estas mudanças, afinal enormes, que ocorreram em poucas décadas transformaram o Centro da nossa terra. Deixou de ser terra «essencialmente agrícola» para se tornar «essencialmente suburbana». A Vila necessita de um plano urbanístico que reconheça estas transformações com a maior adequação possível. O Centro da Vila necessita de ser dinamizado, começando com a elaboração de um Plano de Pormenor que reconheça e fomente a zona em foco como polo cultural, social e administrativo de Bustos.

É importante e mesmo essencial reconhecer que o nosso «Centro» carece de espaço para permitir uma expansão residencial que será necessária para complementar e suportar um novo Centro cheio de energia e vida. Este será também um dos grandes objectivos do Plano de Pormenor.
Outros objectivos a não esquecer serão a «unificação» de três focos do Centro:

a) O lugar da igreja, escola, e Junta de Freguesia
b) O complexo do cinema e todo o espaço à sua volta, incluindo o café Piri-Piri. Este espaço poderá dar lugar a um útil e bonito Centro Cultural
c) O Palacete do Visconde e complexo de edifícios anexos que alojam vários serviços sociais. Esta área necessita de ser estudada para avaliar as suas necessidades de expansão espacial para os próximos 20/30 anos.




Uma vez mais teremos que não esquecer que presentemente falta espaço e infrastraturas para acomodar uma futura expansão residencial na envolvência do Centro. O Plano de Pormenor terá que atender a este importante objectivo; designando e prevendo novas áreas/zonas residenciais que possam complementar e dinamizar o Centro.



Este não é o momento próprio para aprofundar outros aspectos mas ficamos dispostos e disponíveis para dar o nosso apoio a ideias para que o Plano de Pormenor venha a ser uma realidade num futuro próximo.

Notas finais
- Cércea de futuros edifícios no Centro: máxima altura, 2 andares
- Prever áreas para receber árvores de sombra (lazer e convívo)
- Admitir mínimo de carros no centro (aparcamentos na periferia)

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