O PSD de Oliveira do Bairro,
provavelmente numa demonstração de apoio
ao seu líder Passos Coelho (que depois de praticar e defender a austeridade
para além da Troika, vem agora defender o fim da austeridade e dizer que a Troika cometeu erros), deu um salto à retaguarda, e propõe-se extinguir a União de freguesias de Bustos,Troviscal e Mamarrosa.
Afinal não é
só o Partido Socialista que quer reverter as políticas de Passos Coelho. Como
se demonstra já nem o antigo Primeiro Ministro nem o PSD defendem as políticas
que implementaram com tanto zelo e aparente determinação. Até na incoerência nos espantam.
CORREÇÃO: O Noticias de Bustos corrigiu esta informação que continha um erro, do qual pedimos desculpa a todos os leitores. Na verdade a Câmara Municipal de Oliveira do Bairro deu um apoio às três juntas de freguesia numa fase inicial, quando estas avançaram com uma Providência Cautelar contestando a decisão.
Aqui se reproduz, com a
devida vénia, a notícia do Jornal da Bairrada:
Publicado em 17 Fevereiro
2016.
O PSD de
Oliveira do Bairro anunciou, na última sexta-feira, durante a Assembleia
Municipal, que deu início a um processo que visa a reversão da União de
Freguesias de Bustos, Troviscal e da Mamarrosa. A possibilidade de reversão das
freguesias estava espelhada no programa eleitoral do PS para as eleições
legislativas de 2015.
Segundo o membro da Assembleia Municipal, Marcos Martins, o PSD está “a elaborar um estudo sério para, numa próxima sessão, pedir a extinção desta esgotada União de Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa, retornando ao modelo anterior, só assim fazendo todo o sentido de respeitar a vontade da população respetiva e dando-lhes a esperança de ver perdurar, não só o nome das suas terras mas também e principalmente a perspetiva de crescimento real económico-social das mesmas”.
Marcos Martins prometeu apresentar o estudo e a proposta, atempadamente, às restantes bancadas da Assembleia, para darem o seu contributo, sublinhando que “não será necessário um trabalho de pesquisa avançado para obter da população destas freguesias, opiniões que confirmem não ter havido poupança com a União e de ter ficado comprometida no futuro a proximidade da Junta de Freguesia à população, já que “nada obriga a Junta do Troviscal e a da Mamarrosa a abrir portas”.
O deputado diz ainda que a população está preocupada com a possibilidade de centralização em Bustos de todos os serviços ainda existentes em cada uma das antigas freguesias, como é o caso da saúde, CTT, comércio local, atividades culturais, entre outros.
Segundo o membro da Assembleia Municipal, Marcos Martins, o PSD está “a elaborar um estudo sério para, numa próxima sessão, pedir a extinção desta esgotada União de Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa, retornando ao modelo anterior, só assim fazendo todo o sentido de respeitar a vontade da população respetiva e dando-lhes a esperança de ver perdurar, não só o nome das suas terras mas também e principalmente a perspetiva de crescimento real económico-social das mesmas”.
Marcos Martins prometeu apresentar o estudo e a proposta, atempadamente, às restantes bancadas da Assembleia, para darem o seu contributo, sublinhando que “não será necessário um trabalho de pesquisa avançado para obter da população destas freguesias, opiniões que confirmem não ter havido poupança com a União e de ter ficado comprometida no futuro a proximidade da Junta de Freguesia à população, já que “nada obriga a Junta do Troviscal e a da Mamarrosa a abrir portas”.
O deputado diz ainda que a população está preocupada com a possibilidade de centralização em Bustos de todos os serviços ainda existentes em cada uma das antigas freguesias, como é o caso da saúde, CTT, comércio local, atividades culturais, entre outros.
A gestão da união tem trabalhado de forma justa para a população.
ResponderEliminarA unificação de alguns serviços iria ser vantajosa para todos! Preferem manter 3 centros de saúde com condições deploráveis (pelo menos o da Mamarrosa) ou ter um em condições? As atividades culturais não vão deixar de existir apenas por ser uma freguesia maior desde que exista quem trabalhe para elas. Outros serviços vão sempre depender das necessidades da população. Eu percebia a necessidade de separação se a gestão estivesse claramente a beneficiar apenas uma das freguesias, mas não é o caso!