1. Mar Sujo (óleo 55x46)
Vamos,
uma vez mais, celebrar neste mês de Fevereiro o Dia de Bustos (18 de Fevereiro).
Do programa das festividades que, entre outras atividades, inclui uma homenagem
a dois emigrantes, António Francisco dos Reis e Joaquim da Rocha Brites, faz
parte o leilão de 3 telas em óleo da autoria do artista bustuense João
Oliveira, cuja receita reverterá a favor da Associação de Beneficência e
Cultura (ABC).
2. Raízes do Sol (óleo-70x70)
Esta
será uma oportunidade para todos aqueles que gostam de Bustos possam ajudar a
ABC sendo que, em troca, receberão uma obra de arte, podendo ainda descontar a
dádiva em sede de IRS ou IRC.
O
período de licitação das obras que agora se apresentam, inicia-se agora e aqui,
sendo que as ofertas poderão ser feitas diretamente no facebook ou via o email:
noticiasbustos@gmail.com. No domingo, dia 21, no almoço que
irá decorrer no salão das obras sociais da igreja, serão anunciadas as melhores
ofertas podendo os presentes fazer as derradeiras licitações.
Aqui
ficam as imagens das pinturas, que poderão ser vistas na sede da Junta de
Freguesia, na rua Jacinto dos Louros, em Bustos, assim como uma breve biografia
do seu autor.
Os quadros apresentam-se a leilão com a seguinte base de licitação:
1. Mar Sujo - 50,00 €
2. Raízes do Sol - 100,00 €
3. Açude - 100,00
3-Açude (óleo- 80x70)
Martins de Oliveira nos seus "Atalhos
de Vida"
João
Martins de Oliveira nasceu em 1936 no lugar das Mesas (Barroco), Covão do Lobo,
Vagos, e foi aí que cresceu até à idade escolar, rodeado de vida agrária, tendo
migrado depois para Bustos.
Viveu
em cidades como Aveiro, Coimbra e Porto, fez os seus estudos e foi,
durante seis anos, professor do ensino básico.
Em 1969
conclui o Curso de Engenharia no Instituto Superior de Engenharia do Porto, o
que lhe permitiu, após estágio, a entrada nos quadros da C.P., onde ocupou
lugares de chefia, seja no Setor da Sinalização, seja no Posto de Comando de
Campanhã e, mais tarde, na 3.ª Área de Circulação com sede em Aveiro.
Solicitada
a pré-reforma em 1996, esta libertação de responsabilidades, conjuntamente com
o tempo mais livre e disponível, fizeram saltar o "bichinho" da
pintura - gosto que desde cedo manifestara.
Porém,
mais uma vez este apelo fica adiado quando, em princípios de 97,
surge o convite para a supervisão das obras de modernização da linha do Norte,
com o lançamento dos comboios pendulares.
Em
2003, resolve, finalmente, dedicar-se em exclusivo ao que tanto gostava:
natureza, telas, tintas, pincéis e muita evocação para lhe trazer à
memória os sentimentos que tem urgência de pintar.
Num
excerto do seu autorretrato, diz Martins de Oliveira:
"Procurei
no mundo das coisas reais, fenómenos físicos simples: espaço, luz e cor -
trilogia indissociável, onde mergulhei toda a subjetividade deste meu atalho de
vida."
Afirma
nunca ter percorrido um caminho consentâneo com a evolução das
artes plásticas, assumindo um pleno autodidatismo.
As suas
telas refletem o artista na sua interioridade, na sua visão do mundo em
permanente desacerto, exteriorizando pedaços de alma tantas vezes em conflito,
mas buscando incessantemente o equilíbrio, e aquietando-se por momentos no
reencontro com a terra que brota em flor na sua singeleza natural.
Exposições
em que participou:
Coletivas:
2011 -
AVEIROARTE- Coletiva da Primavera
2012 -
AVEIROARTE- Coletiva de Outono
2013 -
AVEIROARTE- Coletiva da Primavera
Individuais:
2011 -
Junta da Freguesia de Bustos - "Um atalho na vida"
2012 -
Junta da Freguesia de Bustos - “Horas”
2013 -
C.M.O.BAIRRO - "Pintar para Viver e Amar"
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