A
instalação do Arquivo da Câmara Municipal no edifício do palacete está a ser
equacionada. A direção do ABC e o executivo camarário irão analisar a
possibilidade de cedência do uso do edifício. A recuperação das instalações seria
feita pela edilidade que, para amortizar esse investimento, durante um período, a definir, não pagaria qualquer renda.
Esta
é o caminho que foi apresentado pela direção da ABC na última Assembleia Geral,
realizada no passado dia 17, e que recebeu o apoio dos sócios. Foi assim
decidida, pela primeira vez, uma estratégia negocial visando a futura
utilização do edifício. Recorde-se que a possibilidade de instalação do Arquivo
Municipal no palacete foi debatida numa Assembleia Geral realizada em Abril de 2013.
Os sócios presentes recusaram então a proposta camarária que pretendia “a cedência
do espaço a título definitivo.”
A
proposta da edilidade foi então definida por alguns como “ indecente”, tanto
mais que se o edifício fosse para oferecer não faltavam candidatos.
Em
setembro de 2013 realizou-se nova Assembleia Geral onde foi debatida o projeto
da Associação Mentes Convergentes que ali pretendia instalar uma residência artística
e de criação, um espaço de co-working criativo. Também esta proposta foi
recusada pelos associados.
A
campanha lançada pelo “NB” em defesa da recuperação do palacete e a intervenção
da JSD na assembleia Municipal e no jornal acabaram por lançar a polémica e provocar
um debate que fez com que a Assembleia geral da passada quinta-feira tenha sido
a mais participada e dinâmica dos últimos anos. A questão do palacete nem
sequer integrava a ordem de trabalhos mas, naturalmente, acabou por dominar
toda a sessão. Relativamente ao estado do edifício foi dito que há problemas
urgentes, nomeadamente com a sustentação do torreão, mas que o edifício não
ameaça ruina.
Sem comentários:
Enviar um comentário