O que tem a ver «O POMPEU»,
restaurante da Malaposta (Bairrada) com «ZÉ DUARTE» (1) do Jazz?
E o que tem a ver Milton Costa (Prof. Dr. de Microbiologia)
com Albert Camus, escritor francês, Prémio Nobel de Literatura?
O que tem a ver o Bar Garota de Ipanema (Rio de Janeiro) com
Vinícius de Moraes?
Em patamares não comparáveis, vamos encontrar elos que unem, Assim
O título "As Costeletas do Pompeu está citado em João na Terra do Jazze, de José Duarte, edição Sextante - Universidade de Aveiro. A costeleta ali servida em Abril de 1971 mereceu um relato com «espanto» pela sua grandeza .
A exploração do livro "A Peste” “forneceu pistas” para o desenvolvimento
de aulas de microbiologia do Prof. catedrático, quem o afirma é o antigo aluno e hoje cientista de renome, Adriano Henriques: "As aulas de Microbiologia do Milton eram fascinantes, pela cultura que ele demonstrava, inclusive literária. Lembro-me de ele ilustrar a peste com o livro de Albert Camus" (2)...
Vinícius de Morais
que transfigurou a canção «Garota de Ipanema» (3) era um assíduo frequentador do
famoso Bar (de Manuelzito Capão, Azurveira), onde tem decoração dedicada ao poeta.
É imprescindível ligar o postal do blogger Belino Costa:
GAROTA DE IPANEMA: UMA CANÇÃO, UM BAR, UM CAPÃO DE BUSTOS
Afinal as fronteiras não são assim tantas. A arte, a música, literatura, o conhecimento, ... estão em tudo quanto é sítio, ou deviam estar.
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(1) Currículo: Ja.z.zé BestOf
(2) em "Adriano Henriques - Este é o planeta das bactérias", entrevista de Ana Sousa Dias, fotografia de Pedro Loureiro, Revista LER, Junho 2013, p.27.
Referindo-se ao departamento de Zoologia, destacou que «era um polo de muita modernidade». E citou os professores que o marcaram imenso: Pato de Carvalho e sua mulher, Caetana Carvalho; Vitor Madeira e Milton Costa.
(3) Poema de GAROTA DE IPANEMA
Mais cheia de graça
É ela, a menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
Caminho do mar...
Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado
É mais que um poema
É a coisa mais linda
Que eu já vi passar..
Ah, porque estou tão sozinho
Ah, porque tudo é tão triste
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha...
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo sorrindo
Se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor...
Vinícius de Moraes,Poesia Completa e Prosa. Rio de Janeiro.Editora Nova Aguilar S.A.,1986
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