Carlos Manuel dos Santos Luzio
(10.08.1947 - 27.09.2004)
"O Carlos Luzio foi de abalada,
que a guerra da vida não quiz a paz com ele."
Óscar Santos,
Ao Carlos Luzio, 06.Outubro.2004
http://bustos.blogs.sapo.pt/arquivo/324737.html
"Carlos Luzio foi de abalada", mas deixou um legado que, se não for recuperado, o fim será a sua deterioração. Os seus trabalhos escritos (poemas, inclusive), os filmes, as fotografias, etc. e os objetos pessoais ajudam a ficcionar a história de uma época.
A menos que o património "destas coisas" seja blá blá blá de discursos de circunstância.
(Naturalmente que tem de haver acordo da Família para que o espólio seja trabalhado.)
Agora, que o Centro de Bustos é cada vez menos centro por obra e graça do progresso, talvez seja ocasião de ser reposta a Tertúlia do PiriPiri, em nova versão, claro.
O Poema A VERDADE vê a luz pela primeira vez. A sua divulgação é a nossa Homenagem pela passagem do novo aniversário lutuoso.
A VERDADE
Porque uns olhos verdes te fizeram sonhar um dia,Porque quiseste ter-me ao teu lado a todo o momento,
Porque encontraste na dança a magia de um encontro,
Porque também me fizeste sofrer e pensar
E viver muito mais em menos tempo
Tive tentações que dominei...
Talvez não o tenhas imaginado,
Mas a verdade é que também te amei...
Carlos Luzio,
Inhambane (Moçambique), 17.Out.1972
Sem comentários:
Enviar um comentário