Hildebrando Carlos Veiga, autor e fundador da Sotelha, sempre teve uma especial relação com Bustos e as suas gentes. É uma boa razão para o “NB” divulgar a sua biografia, só possível graças à amável colaboração do Dr. Horácio Marçal.
Hildebrando Carlos Veiga (1933-2010)
Nasceu na freguesia de Aguada de Baixo (Águeda) em 8.2.1933 e faleceu em 13.Janeiro de 2010.
Concluiu o Curso Comercial na Escola Comercial e Industrial de Águeda.
Exerceu funções de chefe de contabilidade em empresas do sector de Madeiras e de Cerâmica.
Começou a trabalhar em 1951 no escritório da Serração Raúl Marques, onde se manteve até 1957.
Em 1957 foi contratado para responsável administrativo-financeiro da Cerâmica Progredior, onde, passado algum tempo, era convidado a integrar a Sociedade.
Em 1969/1970 decidiu dedicar-se à vida Empresarial e assim foi o principal impulsionador da fundação da Cerâmica SOTELHA SA, em Bustos, a primeira fábrica automatizada no país, no fabrico de telha.
A Cerâmica SOTELHA, foi e é o grande divulgador do nome de Bustos, no país e no estrangeiro, a quem a Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, em 2000, atribuiu a Medalha de Ouro de Mérito Municipal.
Hildebrando Carlos Veiga, enquanto Presidente do Conselho de Administração da Cerâmica Sotelha, apoiou todas as colectividades sociais e recreativas de Bustos, bem como todas as obras e melhoramentos da freguesia.
Foi sócio Fundador da REVIGRÉS, sendo dele o projecto inicial da empresa.
Foi sócio da Sanindusa, por convite dos parceiros já existentes.
No início dos anos setenta, foi fundador da APIC – Associação Portuguesa da Indústria da Cerâmica da Construção, onde esteve na Direcção nos mandatos iniciais.
Para além da sua actividade empresarial:
- Foi membro da Assembleia Municipal de Águeda;
- Um dos fundadores, sócio nº1 e Presidente da ARCA (Associação Recreativa e Cultural de Aguada de Baixo);
- Um dos fundadores do Paraíso Social de Aguada de Baixo e do Orfeão do Paraíso Social e do TEA (Teatro Experimental de Aguada de Baixo).
- Amigo e Mecenas das Bandas de Castanheira do Vouga; Travassô (12 de Abril); Mamarrosa; Casal d’Álvaro e do Cancioneiro de Águeda.
- Esteve ligado à fundação da actual Filarmónica União de Oliveira do Bairro (FUOB).
- Dedicou-se também à escrita, publicando três livros. Os Pardais"; “Proibido Amar”e “Inglório Sangue Derramado”.
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