Prossegue a reprodução da segunda parte da entrevista onde a Junta de Freguesia de Bustos de então mostra o que fez.
[Parte 2/3]
»Entrevista com o Presidente da Junta da Freguesia de Bustos»
JB 10.10.1959 (Dr. Assis Rei - 2)
“— E que mais?
— Fez-se uma grande abertura entre Azurveira–Sobreiro com o fim de servir uma vasta zona agrícola privada de acessos. Foi um trabalho dispendioso – é mais de um quilómetro de caminho rasgado através dos campos – que continua a exigir despesas em virtude da grande quantidade de areia e caliça que está a ser aplicada na terraplanagem.
— Fez-se uma grande abertura entre Azurveira–Sobreiro com o fim de servir uma vasta zona agrícola privada de acessos. Foi um trabalho dispendioso – é mais de um quilómetro de caminho rasgado através dos campos – que continua a exigir despesas em virtude da grande quantidade de areia e caliça que está a ser aplicada na terraplanagem.
A lista das obras da Junta não termina aqui como julgámos quando o nosso interlocutor fez uma pausa.
— Para dar entrada na estrada camarária de Bustos-Palhaça — prossegue— fizémos também uma abertura duns cem metros, ramal este que se acha macadamizado. Embora vários particulares nos tenham feito promessa de auxílio, executámos essa obra pelos nossos próprios meios. Temos porém algumas razões para esperar que as promessas acabarão por ser cumpridas.
Agora, para terminar esta fastidiosa lista, pode anotar que a Junta rasgou uns 800 metros de caminho, entre a Póvoa e o Cabeço num percurso que era intransitável no inverno. Agora pode fazer-se por aí toda a espécie de tráfego, inclusivé de camionetas. Ainda com o objectivo de facilitar as comunicações abriu-se entre o Sobreiro e o recinto da feira um bom caminho de acesso."
(continua)
Altino renova os agradecimentos ao Jornal da Bairrada
e ao serviço público
por tornar possível a reposição da entrevista.
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