Em texto de 13 de Julho passado escrevi sobre o 1º vitivinicultor de Bustos que produz vinhos classificados e comercializados pelo próprio. Aproveitem então para clicar aqui neste link, nem que seja para se lembrarem que, além do Manuel Barroco, a nossa terra teve um produtor de vinhos também vocacionado para a sua comercialização.
Desde já esclareço que o produtor/ engarrafador se diferencia do vitivinicultor /engarrafador na media em que o 1º também adquire uvas ou vinhos de terceiros e não apenas os da sua produção própria.
Trago-vos hoje à lembrança o CEPAL, um vinho produzido, engarrafado e comercializado pelo amigo Manuel Serafim (Manuel Simões da Costa: 17/1/1933 - 18/1/2005). Estávamos nos anos 70 e a Revolução de 25 de Abril não teria sido há tanto tempo.
Foram anos de grande entusiasmo pela produção de vinho, que era pago a bom preço. À conversa com um agricultor da Póvoa, lembrou-me ele que - política à parte - os melhores anos para os produtores de vinho foram no tempo em que o país fervilhava de ideias revolucionárias e o poder estava na rua. Anos que continuaram até entrarmos no que então se chamava CEE, com tudo o de bom e o muito de mau que a comunidade (hoje, união) europeia nos trouxe ou deixámos que trouxesse.
Faz-nos falta gente com iniciativa, formação e capacidade financeira bastantes para dar a volta aos tempos negros por que vai passando a nossa agricultura.
A continuarmos assim, resta-nos vender turismo e enlatados a quem nos visita.
*
oscardebustos
Desde já esclareço que o produtor/ engarrafador se diferencia do vitivinicultor /engarrafador na media em que o 1º também adquire uvas ou vinhos de terceiros e não apenas os da sua produção própria.
Trago-vos hoje à lembrança o CEPAL, um vinho produzido, engarrafado e comercializado pelo amigo Manuel Serafim (Manuel Simões da Costa: 17/1/1933 - 18/1/2005). Estávamos nos anos 70 e a Revolução de 25 de Abril não teria sido há tanto tempo.
Foram anos de grande entusiasmo pela produção de vinho, que era pago a bom preço. À conversa com um agricultor da Póvoa, lembrou-me ele que - política à parte - os melhores anos para os produtores de vinho foram no tempo em que o país fervilhava de ideias revolucionárias e o poder estava na rua. Anos que continuaram até entrarmos no que então se chamava CEE, com tudo o de bom e o muito de mau que a comunidade (hoje, união) europeia nos trouxe ou deixámos que trouxesse.
Faz-nos falta gente com iniciativa, formação e capacidade financeira bastantes para dar a volta aos tempos negros por que vai passando a nossa agricultura.
A continuarmos assim, resta-nos vender turismo e enlatados a quem nos visita.
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oscardebustos
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