1 de novembro de 2009

Dia 1 de Novembro. Sempre desejado.

Dia 1 [Novembro,1939] – Os Mortos
Como de costume, estive hoje em casa, para assistir ao piedoso acto de visitar os mortos.
O tempo esteve de rigoroso inverno, e só ao sol posto é que deixou de chover, não se fazendo a romagem da União Liberal de Bustos, ao cemitério, como era costume.
(...)
(in Vitorino Reis Pedreiras, Memórias de Outros Tempos, 1995).
...
A que horas vais?
Quer o sol vingue quer dê lugar à benfazeja chuva, o dia 1 de Novembro traz o regresso de memórias.
Olá. … está tudo bem… mudei de e-meile.
Abre o guarda-chuva!
Acenos com sorrisos. Cumplicidades.
Há menos flores. Menos velas.
Vários menos.
A conversa viaja como gotas. A memória fica em dia. As fotografias olham para nós.
Um telefonema. Onde estás?
O corropio do cestinho da$ r€colhas. Porquê?
O aperto de mão a selar outros roteiros. Vou para casa!
Não... A bica. Conversa a três. Novidades. Não é sítio de notícias. Só por linhas travessas.
Alguém dormiu no seu local de trabalho.
É hábito. Para assegurar a paz nos arranjos florais, diz-se.

As castanhas consolidaram o dia de reencontros.

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