16 de agosto de 2015

ULISSES CRESPO: calou-se a voz do cronista da vila

Faleceu ontem de manhã o nosso Ulisses Crespo.
O funeral realiza-se amanhã, em hora ainda a determinar. [adenda: 17H00]
Nascido em 2 de agosto de 1931, cedo emigrou para Moçambique e mais tarde para a Venezuela, onde se tornou uma figura muito conhecida, carismática e socialmente interveniente, a ponto de ter recebido uma comenda.
Naquele país, em 1978 participou ativamente na recolha de fundos para a compra do Palacete do Visconde, onde viria a ser instalada a Associação de Beneficência e Cultura de Bustos. Nesse muito meritório esforço, Ulisses Crespo e outros bustuenses conseguiram recolher uma quantia muito considerável, decisiva para a aquisição do Palacete, como pode ser lido AQUI.
Um apaixonado da sua terra e das suas gentes, após o seu regresso definitivo da Venezuela, começou a escrever, editar e publicar crónicas sobre a sua terra, que chegaram a ser publicadas no Jornal da Bairrada.
Foi como "cronista da vila", como ele próprio se denominava, que passámos a conhecer os seus textos, alguns envoltos de polémica, de que foi exemplo este.
Sob o título "Lustros de Bustos", trouxe-nos narrativas sobre acontecimentos históricos que desconhecíamos, de que é exemplo esta interessante crónica sobre dois dos seis bustuenses que combateram na I Guerra Mundial, assunto a que voltou.
Deu à estampa no NB um texto sobre o seu percurso de vida, que também AQUI pode ser consultado.
Nos anos mais recentes era visível a sua saúde precária.
O NB saúda o bustuense empenhado e o bom amigo.
Até sempre, Comendador. 
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oscardebustos

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