A igreja (edifício) de Bustos, desejada desde a criação da paróquia, atravessou décadas até se criar uma envolvência centrípeta entre os diversos quadrantes da vida de Bustos e da emigração. Processo liderado pelo P. Vidal e apoiado por Figuras do seio católico e político de então, teve no Eng.º Santos Pato (Néu Pato, para os seus contemporâneos) um apoiante bairrista, mesmo sendo da Oposição e de catolicismo já esquecido.
Foi do Gabinete Técnico do Eng.º Santos Pato, que surgiram as colaborações de Artistas, para citar apenas os mais conhecidos: Arq. Rocha Carneiro, Eng. Neftali Sucena, José Dias, sem esquecer o Eng.º Santos Pato. (a)
Maquete - foto Rosa Vieira
O projeto foi tinha passado os crivos do 'ordenamento' civil e católico. A maquete foi bem recebida e a vontade em construir ganhou novo impulso. O dinheiro era uma miragem. Surge Mário Martins (Penedos/Mamarrosa?) com a novidade dos fusos cerâmicos que tornavam a obra mais barata e... mais leve, sem trair a ideia original do Arq. Rocha Carneiro (1).
O P. Vidal optou pelo mais barato. só que o projecto era tecnicamente mais sofisticado. A catenária invertida "obrigou" o Eng.º Santos Pato a «regressar» à Faculdade. E a obra avançou.
O P. Vidal optou pelo mais barato. só que o projecto era tecnicamente mais sofisticado. A catenária invertida "obrigou" o Eng.º Santos Pato a «regressar» à Faculdade. E a obra avançou.
foto Rosa Vieira
Entretanto o Eng.º Santos Pato é forçado a interromper o trabalho de projecto dos arcos por ter sido preso pela PIDE. José Dias, colaborador do Gabinete Técnico, completa o projecto do último arco.
Foi estrénuo o esforço despendido por jovens e adultos. Alguns ainda hoje se recordam do tempo da escola primária, em que prestavam ajuda a mudar os fusos cerâmicos,....
Mural parcialmente encoberto.
(X. Costa cortou-se num dedo durante a aplicação de vidro de garrafa na parede)
(X. Costa cortou-se num dedo durante a aplicação de vidro de garrafa na parede)
Mais tarde veio a preocupação com o recheio e a decoração.
É aqui na decoração, que o o Arq. Rocha Carneiro entra em ação: X. Costa, Júlio Resende e Cândido(?) Figueiredo, companheiros da Escola do Porto, são convidados a produzir trabalhos que hoje adornam a igreja.
Esquecido ou talvez não, vem a lume um pouco de X. Costa ...
... - Açoriano, pseudónimo de
Francisco Xavier de Viveiros Costa. Colega e Amigo. Viviam na mesma república
enquanto estudante de arquitectura no Porto.
.
.
Professor de Desenho e Modelação da escola Soares dos Reis, do Porto.
X.
Costa - Açoriano, pseudónimo de
Francisco Xavier de Viveiros Costa. Colega e Amigo. Viviam na mesma república
enquanto estudante de arquitectura no Porto.
.
Professor de Desenho e Modelação da escola Soares dos Reis, do Porto.
."Deixai
vir a Mim as criancinhas" é o título do mural da parede Sul da igreja de
Bustos, que actualmente está ofuscado pela casa do pároco da freguesia.
-
“Uma criança está com o rabo à mostra e a gatinhar”, assim descreveu o Arq. Rocha
Carneiro. Este mural foi oferecido pelo autor à paróquia.*
- "e o Relevo Cerâmico, da autoria de
Francisco Xavier de Viveiros Costa, (X. Costa),…, escultor, açoriano que,
tratando o tema: “Moisés Salvo da Águas”, sugerido pelo reverendo Padre Vidal,
dá à parede lateral esquerda do Baptistério a conjugação perfeita das três
obras de arte que este pequeno espaço encerra". (Arq.
Rocha Carneiro, Igreja de Bustos e a Arte, Jornal da Bairrada, 21.09.2000).
O relevo cerâmico
foi produzido em 1970 – Fábrica Corticeira, Porto. *
(a) As fundações em terreno de poisio bem encharcado - o Eng.º Neftali Sucena, indignado, designou-o de 'rebotalho' - teve um artífice que faz parte da história da construção: Evaristo dos Santos Pinto.
"O trabalho das fundações de Evaristo Pinto mereceu rasgados elogios. Houve quem questionasse o excesso de aplicação da pedra nos alicerces. aqui
Mas, antes da intervenção propriamente dita das fundações, houve necessidade de regular (domesticar) o leito da vala alimentada pela água que vinha da "fonte" do Corgo. Nesse trabalho de regularização estiveram Mário Nunes e Mário Pinto que têm episódios para contar. Silvério Pedreiras e o P. Vidal também andaram na vala com a pá e a enxada. Esta primeira fase merece ser incluída na História da Construção da Igreja
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(a) As fundações em terreno de poisio bem encharcado - o Eng.º Neftali Sucena, indignado, designou-o de 'rebotalho' - teve um artífice que faz parte da história da construção: Evaristo dos Santos Pinto.
"O trabalho das fundações de Evaristo Pinto mereceu rasgados elogios. Houve quem questionasse o excesso de aplicação da pedra nos alicerces. aqui
Mas, antes da intervenção propriamente dita das fundações, houve necessidade de regular (domesticar) o leito da vala alimentada pela água que vinha da "fonte" do Corgo. Nesse trabalho de regularização estiveram Mário Nunes e Mário Pinto que têm episódios para contar. Silvério Pedreiras e o P. Vidal também andaram na vala com a pá e a enxada. Esta primeira fase merece ser incluída na História da Construção da Igreja
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* conversas
com o Arq. António Filomeno Rocha Carneiro.
(1)A utilização das “garrafas” cerâmicas trouxe mais leveza ao edifício, sem lhe retirar a característica de «tenda». aqui
sérgio micaelo ferreira,.
sérgio micaelo ferreira,.
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