12 de abril de 2008

Aconteceu ouvir “os vivos criam problemas aos mortos” mal estes entram no pórtico da história. No outroramente, incumbia à Igreja a maioria dos enterramentos, mas, com o avanço do século das luzes, a laicização cortou os ancestrais liames do Estado com a Igreja e, o sítio da memória ficou sob a alçada do poder Temporal.
Bustos, terra onde as liberdades de opinião política ou outra, de religião teriam sido adubadas desde os tempos do advento da República, assistiu a um acto que á partida parecia ser o de mostrar obra feita no mandato anterior do Sr. Presidente da Junta de Freguesia, afinal transformou-se em glória cívica do Poder Temporal. Casa Mortuária instalada qual enclave, demarca-se dos domínios da Igreja com o ‘aviso’ “Património da Junta de Freguesia …” assinalado na Placa inaugurativa. Este gesto lança o Sr. Presidente da Junta de Freguesia para um merecido altar... e é uma obra do estado laico ao seviço de todos.
Falta apenas o pormenor. O da demarcação do território abrangido pela Casa do Velório. Não havendo placa toponímica de acesso à Casa Mortuária, oportunamente será sugerida uma, mesmo sabendo que será liminarmente rejeitada, etc e tal.
sérgio micaelo ferreira

3 comentários:

  1. Anónimo13:25

    deixem o Sr Presidente trabalhar nunca chegaram aos calcanhares dele o que é que já fizeste na vida em prol da sociedade? NADA

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  2. Anónimo21:25

    e esta em? o anonimo tem toda a razão no que diz.
    Noticiem, mas não comentem a vossa propria noticia em desabono de quem dedica parte da sua vida á causa publica,as eleições estão á porta uma oportunidade de mostrarem o que valem,será!

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  3. Anónimo22:17

    Será que por estas bandas de bustos, só sabem criticar? dizer mal? cuscar a vida dos outros? Olhar e criticar a vida do vizinho sem olhar para si proprio?
    Questionem, critiquem sim mas no bom sentido...Criticas construtivas!
    Chega de mesquinhices!

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