28 de novembro de 2015

ASSEMBLEIA MUNICIPAL NADA DECIDE SOBRE A BIBLIOTECA DE BUSTOS



Qual ilusionista da política Mário João Oliveira decidiu nada decidir quanto à Biblioteca/ Pólo de Leitura e anunciou a futura instalação do ”Museu da Rádio” no edifício da antiga escola  primária de Bustos.
  
A Assembleia Municipal que se reuniu ontem no salão nobre dos Paços do Concelho incluía no seu ponto nº 5 a ““apreciação e discussão sobre a instalação e funcionamento do Pólo de Leitura de Bustos.”

Seria expectável que o assunto fosse discutido de forma séria e uma decisão fosse tomada sobre a instalação da Biblioteca. Mas para isso era necessário que estivéssemos perante políticos com coluna vertebral, capazes de encararem a coisa pública e os seus deveres de forma séria e frontal e tendo em exclusiva consideração os interesses das populações. Mas não foi isso o que aconteceu. Numa demonstração de puro ilusionismo político João Mário Oliveira  decidiu nada decidir sobre a Biblioteca/Pólo de Leitura.

Incapaz de demonstrar um mínimo de humildade democrática Mário João Oliveira (e o PSD) decidiram ignorar o abaixo assinado dos bustuenses assim como a votação por unanimidade da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias e, numa demonstração de desonestidade política, atiraram para cima da mesa uma série de promessas em que já ninguém acredita. A maior das quais foi o anúncio da requalificação a antiga Escola Primária de Bustos para ali se instalar o futuro Museu da Rádio.
“Fiquei incrédulo, fiquei sem palavras”, confessou Duarte Novo ao “Notícias de Bustos”. Esta possibilidade nunca tinha estado sobre a mesa e não foi debatida nem minimamente estudada. Aliás, desde há muito que se falava da possibilidade de recuperação do Palacete da ABC visando albergar o Museu dos Rádios, até porque pela sua dimensão e importância a coleção do Manuel dos Rádios dificilmente terá condições e dignidade dentro das três salas do velho edifício escolar.
A mentira e a manipulação transformaram-se em sinónimo do exercício da política no concelho de Oliveira do Bairro. Mário João Oliveira é o exemplo do dirigente que não respeita a vontade das populações e, como não tem qualquer projeto político, atua em função de meros ressentimentos pessoais.
De positivo há apenas a assinalar a aprovação, por maioria, de uma proposta de recomendação apresentada por Armando Humberto, líder da bancada do Partido Socialista, que defende a manutenção da antiga Biblioteca de Bustos na zona central da vila.

Nota: Mário João Oliveira agiu por conta própria e contra a vontade da comissão política concelhia do PSD como explica Alberto Martins::"Devo esclarecer, de acordo com a intervenção de João Paulo Sol na última Assembleia Municipal, líder da bancada do Partido Social Democrata, que a Comissão Política da Secção do PSD de Oliveira do Bairro de que faço parte - a desempenhar a função de Secretário da Secção - deliberou, por unanimidade, respeitar a vontade da população de Bustos. Devo esclarecer ainda, que a maior parte dos deputados eleitos pelo PSD, também defende esta posição. Portanto, a decisão do Executivo da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro é da sua responsabilidade e não dos Orgãos Políticos do Partido Social Democrata."

2 comentários:

  1. Devo esclarecer, de acordo com a intervenção de João Paulo Sol na última Assembleia Municipal, líder da bancada do Partido Social Democrata, que a Comissão Política da Secção do PSD de Oliveira do Bairro de que faço parte - a desempenhar a função de Secretário da Secção - deliberou, por unanimidade, respeitar a vontade da população de Bustos. Devo esclarecer ainda, que a maior parte dos deputados eleitos pelo PSD, também defende esta posição. Portanto, a decisão do Executivo da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro é da sua responsabilidade e não dos Orgãos Políticos do Partido Social Democrata.

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    1. A atitude do Pres. da Câmara foi duma xico-espertice inqualificável.
      Quando eu era garoto, sentava-me ao borralho, ao colo do Ti Carradas, que morava em frente ao Manuel da Barroca. O Ti Carradas ensinou-me as primeiras letras do que eram a Honra, do que eram os ideais da República, que tinha por puros.
      Aprendi com ele, aos 7/8 anos, o que era a luta antifascista, o que eram a Liberdade e a Democracia.
      Ando há mais de 55 anos à roda da aprendizagem política e o que constato cada vez mais é que na política impera a chicana, as jogadas de bastidores, que chegam a atingir foros de chafurdice, que nem o ar seráfico e aparentemente muito sério e sisudo dos seus agentes consegue disfarçar.
      E depois admiram-se do Povo se afastar cada vez mais dos actos eleitorais.
      Volta, Acílio Gala: estás perdoado!
      Um abraço solidário à irreverente JSD de Oliveira do Bairro.
      É assim que se aprende a ser Gente com raízes, as Raízes de Bustos.

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