Citando o Jornal da Bairrada:
“Manuel Bôrras, candidato do PS,
já reconheceu a derrota ao perder o único vereador do PS e ainda um deputado da
Assembleia. Diz que foi o seu partido que deu a maioria ao PSD.
Manuel Bôrras, candidato do PS à
Câmara, diz que “em Oliveira do Bairro houve um claro vencedor, o PSD, e um
claro derrotado, o Partido Socialista”, justificando que “a derrota do PS tem
protagonista que é o líder concelhio”, ou seja, o próprio Manuel Bôrras.
“Num concelho onde o eleitorado PS para as legislativas foi, em 2005, de 2191 votos, em 2009 1942 votos e mesmo em 2011, quando todo o país quis “castigar” o PS, este teve 1384 votos, e numas eleições autárquicas em que toda a gente diz que “o que conta são as pessoas e não os partidos”, eu tenho que concluir que os 942 votos que tive nestas eleições significam que eu não fui, sequer, o candidato da confiança do eleitorado do Partido Socialista”, afirma Manuel Bôrras que “poderia argumentar que a bipolarização nestas eleições nos prejudicaram, mas a verdade é que pelo menos o eleitorado PS não viu em mim o «seu» candidato, o que significa claramente que o não sou. Não fui capaz de «segurar», sequer, os eleitores tradicionais do PS e os resultados estão à vista. Deste facto devem os eleitores e os futuros candidatos retirar as necessárias conclusões”.
“Num concelho onde o eleitorado PS para as legislativas foi, em 2005, de 2191 votos, em 2009 1942 votos e mesmo em 2011, quando todo o país quis “castigar” o PS, este teve 1384 votos, e numas eleições autárquicas em que toda a gente diz que “o que conta são as pessoas e não os partidos”, eu tenho que concluir que os 942 votos que tive nestas eleições significam que eu não fui, sequer, o candidato da confiança do eleitorado do Partido Socialista”, afirma Manuel Bôrras que “poderia argumentar que a bipolarização nestas eleições nos prejudicaram, mas a verdade é que pelo menos o eleitorado PS não viu em mim o «seu» candidato, o que significa claramente que o não sou. Não fui capaz de «segurar», sequer, os eleitores tradicionais do PS e os resultados estão à vista. Deste facto devem os eleitores e os futuros candidatos retirar as necessárias conclusões”.
O candidato derrotado diz ainda
que o que não deixa de ser irónico é que, segundo a sua leitura, “foi o
eleitorado do PS que deu a maioria absoluta ao PSD, votando no CDS”. “O argumento
do voto útil no CDS foi a chave do sucesso do PSD. É que bastava que 252
eleitores socialistas votassem no PS em vez de votarem no CDS para que o PSD
perdesse um vereador e o PS mantivesse o seu, resultando daqui que o PSD
venceria as eleições, mas com apenas três vereadores, o CDS mantinha na mesma
os três vereadores mesmo sem esses 252 votos, e o PS iria «obrigar» a uma
discussão democrática dos assuntos do concelho através da influência do seu
vereador”.
Nota do NB:
Bem pode Manuel Borras assumir
todas as responsabilidades por não ter conseguido “segurar” o eleitorado socialista,
mas a verdade é que o eleitorado em geral e o eleitorado do Partido Socialista,
em particular, não é segurável.
O que condicionou o comportamento
do eleitorado de esquerda no nosso concelho pouco tem a ver com o candidato
Manuel Borras. O que contou para o volátil eleitorado socialista foram as
condições e o ambiente em que se disputaram as eleições. Lembre-se que até tivemos
direito à visita do Senhor Primeiro Ministro.
A radicalização da disputa
eleitoral local, somada ao desprestígio crescente do PSD, levou a que muitos
tenham anulado o voto, ou votado em branco, e que outros tenham optado pelo
voto útil no CDS. O PS concelhio, Manuel Bôrras e todos os outros candidatos do
Partido Socialista foram os mais prejudicados por tal conjuntura. Porquê?
Porque o PS concelhio (e até distrital) é em si mesmo volátil. Ao PS de Oliveira
de Bairro falta militância e organização. Resta um movimento político de gente
esforçada, como Manuel Borras, que eleição após eleição se vão
responsabilizando e assumindo culpas que não lhe pertencem.
É o que penso,
Belino Costa
PS: Façam o favor de eleger
o Dr. Nunes como Presidente da Assembleia Municipal porque bem o merece.
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