Depois da recuperação do lavadouro do Cabeço chegou a vez
do lavadouro da Póvoa. As obras já se iniciaram devendo ser concluídas na
primavera. O espaço envolvente não deverá sofrer de grande intervenção, mas a atual
cobertura do lavadouro será removida. Toda a zona de tanques e lavagem será
limpa e arranjada. A placa de azulejos indicando a propriedade da Junta de
Freguesia, que está muito danificada, será substituída por uma réplica a ser
criada pela artista Susete Alves.
Os acessos, apesar de algum arranjo, continuarão a estar
mais perto de um carreiro do que de uma rua. O que é natural dado que começou
por ser um carreiro que, como tantas vezes aconteceu, pelo uso e pela
necessidade de quem lá construiu habitação se foi alargando em algumas partes. A
sul ficou sempre estreito, fechado entre muros, não devendo ter mais de um
metro de largura. A norte, logo depois do lavadouro, alargou-se até aos três
metros ou pouco mais. Pouco? Mais do que suficiente para os nossos ilustres
autarcas ali decidiram espetar uma placa dizendo: “Rua Jaime Pinto”.
Pois está na hora de exigir que a placa seja consentânea
com a realidade e pedir aos senhores autarcas que façam a rua, ainda que
modesta, de forma a facilitar a acessibilidade ao lavadouro, tanto a norte como
a sul. Essa sim, será uma recuperação a pensar no presente e no futuro. Só
assim fará sentido.
Sem comentários:
Enviar um comentário