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O Necas e eu íamos a Aveiro e Anadia para jogar durante a manhã e aos domingos à tarde jogávamos pelo Bustos. Ao princípio, só uns quinze minutos ou meia hora, mas não demorou muito tempo até que passámos a titulares. Ainda posso ouvir o meu pai a berrar da posição de defesa central quando algum da equipa contrária abusava dos "garotos" a jogar por Bustos, dizendo: "É pá...olha que esse é o meu filho".
Tubo acabou para mim quando partimos para os Estados Unidos. Ou assim pensei...
Aqui na Universidade de Santa Clara fiz parte da equipa de futebol, o que pagou os meus estudos. Mais tarde, com a formação de uma equipa portuguesa, recebi um telefonema do Manuel Barroco, agora aí, filho do Agostinho Barroco, ex-jogador do Bustos da mesma época do meu pai, procurando jogadores.
E assim outra geração de atletas de Bustos continuou a mesma tradição tão longe da Terra Natal. O ti Agostinho e o ti Evaristo estavam lá sempre ao lado a gritar instruções e apoio não só durante os jogos mas também nos treinos.
Franklim Pinto
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amigo oscar porque não escreves um livro com as tuas memórias ? seria giro ter conhecimento de todos os teu actos. Bustos procura pessoas importantes.
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