“Talvez por cunha” passa pelos “serviços auxiliares, quando rebenta a guerra em Angola”.
Por volta dos 25 anos de idade vai trabalhar para Oliveira de Bairro ; mantém-se aí durante 4 anos.
Mais tarde entra para o serviço da padaria de Manuel Simões da Cruz (o Cigano), onde se mantém “até fechar”, a seguir “passei para a padaria do Fontes” – Padaria Flor de Bustos (um dos símbolos no fabrico do pão e dos folares da Páscoa).
Mais tarde entra para o serviço da padaria de Manuel Simões da Cruz (o Cigano), onde se mantém “até fechar”, a seguir “passei para a padaria do Fontes” – Padaria Flor de Bustos (um dos símbolos no fabrico do pão e dos folares da Páscoa).
É do tempo em que trabalhava na padaria (hoje sede da União Desportiva de Bustos) que cortaram a ‘erva’ do campo Dr. Manuel dos Santos Pato; “as cabras do Aurélio Melo pastavam no campo”.
Apesar da Escola lhe ter passado ao lado, tirou a carta (“porque tinha amigos”) – “Eu só sabia escrever o nome”.
Jogou pelo Bustos, lembra-se ter jogado a guarda-redes na Póvoa do Forno...
O Arnaldo Martins dos Santos, que contactou com várias gerações de atletas, técnicos e dirigentes, onde cultivou amizades, que foi o marcador de campo durante anos e anos seguidos, que vê agora a sua actividade extinta devido às marcações definitivas da “relva” sintética, sente a nostalgia do tempo em que “deu o litro” pelo clube, quer fizesse sol, vento ou chuva.
O Arnaldo, sempre com a sua bicicleta, continua a ir até ao seu campo.
Nunca perdeu o bichinho pela União Desportiva de Bustos. Ainda hoje presta ajuda.
…
O Arnaldo Martins dos Santos merece estar na galeria dos servidores do “Bustos”. E eles foram (e são) tantos.
(Foi um breve esquisso de um figura recheada de pérolas biográficas).
sérgio micaelo ferreira, 28.03.2007
Obrigado Arnaldo!
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